Criada em 2019, pela Organização das Nações Unidas (ONU), essa data é fundamental para revisitar uma questão que aflige o mundo, atingindo não apenas a população, mas também o nosso planeta.
Contudo, esse não é um tema para ser lembrado uma única vez no ano. Pelo contrário, o problema do desperdício de alimentos é um assunto que deve ser discutido diariamente, seja nas casas das pessoas, nos restaurantes, supermercados, feiras, centrais de abastecimento e na indústria alimentícia, em geral.
O momento pede reflexão, diálogo com autoridades, mudança de atitude e ações efetivas na luta contra a fome. Medidas para consumo e produção responsável. Iniciativas que combatam as mudanças climáticas, assegurando, ao mesmo tempo, o bem-estar dos animais e humano.
Segundo dados da ONU, aproximadamente 30% da produção global de alimentos é desperdiçada anualmente, totalizando quase 1,3 bilhões de toneladas, sendo 77 milhões só na América Latina.
Enquanto toda essa quantidade de comida é jogada fora, cerca de 33 milhões de brasileiros enfrentam a fome e vivenciam uma situação de insegurança alimentar. Trata-se de uma situação bem preocupante, não?!
Quando falamos em desperdício, não estamos nos limitando apenas ao alimento que chega aos aterros sanitários. Mas também aos recursos perdidos durante o processo de produção desses alimentos. Lembrando que o desperdício de alimentos contribui consideravelmente para a emissão de gases do efeito estufa.
Nunca se debateu tanto sobre os impactos ambientais causados pela indústria de alimentos de origem animal. Isso inclui a escassez de água, desmatamento de florestas, produção de enormes quantidades de resíduos orgânicos, a contaminação dos solos, perda da biodiversidade e o cultivo de alimentos produzidos para alimentar o gado, além do sofrimento animal.
O mundo está mudando e as pessoas estão mais cientes de que suas escolhas têm repercussões significativas. Isso fica evidente pelo boom do veganismo globalmente.
Em 2018, aproximadamente 30 milhões de brasileiros se declararam vegetarianos, o que equivale a quase 14% da população. Estima-se que, esse ano, o número chegue a 40 milhões, representando 20% da população. E falando em veganismo, cerca de dez milhões de brasileiros aderiram a esse estilo de vida, conforme estudo realizado pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) em parceria com o Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope).
A dieta plant-based prioriza especialmente alimentos frescos, como frutas, legumes, grãos, nozes e sementes. Embora esses alimentos tenham um prazo de validade mais curto em comparação com os processados e de origem animal, isso estimula o planejamento das compras, incentiva o armazenamento adequado e promove o aproveitamento total dos alimentos, incluindo talos, folhas, cascas e sementes.
E não para por aí, os benefícios são muitos:
Se faz bem para o meio-ambiente, imagine para a nosso organismo:
Para nós, cada iniciativa conta na construção de um futuro mais sustentável. Tanto que fizemos um levantamento das nossas emissões de GEE (Gases de Efeito Estufa) em 2021. O resultado foi de 51,72 toneladas de dióxido de carbono equivalente. Para compensar, vamos plantar árvores e a meta é atingir o “CARBONO ZERO”.
Além disso, apoiamos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) até 2030, cujo propósito é acabar com a pobreza, proteger o meio-ambiente, entre outras ações. Confira abaixo algumas delas:
Fome Zero e Agricultura Sustentável: Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável.
Indústria, Inovação e Infraestrutura: Construir sistemas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação.
Consumo e Produção Responsável: Garantir padrões de consumo e de produção sustentáveis.
Ação contra a Mudança Global do Clima: Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos.
Vida Terrestre: Proteger, restaurar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres. Gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, travar e reverter a degradação dos solos e travar a perda da biodiversidade.
Descubra como você também pode ajudar na diminuição da escassez de alimentos e preservar o meio-ambiente.
Refeições planejadas: certifique-se quais ingredientes serão necessários no preparo do cardápio da semana.
A infalível lista de compras: escreva no papel, use aplicativos, mande mensagem para si mesmo para comprar o que está faltando e abastecer a dispensa.
Restoque inteligente: quando repor os alimentos nos porta-mantimentos coloque os novos primeiro e depois os mais antigos. Na organização dos armários, deixe os itens mais antigos na frente para rápido consumo.
Modere nas porções: coloque no prato o que for consumir. Se sobrar comida, guarde para depois. E se estiver em um restaurante, peça para levar.
(Re)aproveite tudo: o almoço do domingo, o arroz de ontem, os legumes cozidos rendem novas receitas. E use as metades da cebola, limão, tomate, alho, talos e folhas para incrementar os seus pratos.
Frutas só da estação: elas costumam ser mais frescas e a probabilidade de desperdício é menor.
Geladeira em ordem: limpe-a regularmente e verifique se os alimentos estão próximos do vencimento.
Compostagem caseira: é uma excelente alternativa para diminuir a quantidade de lixo e os restos dos alimentos se transformam em adubo para plantas.
Estamos juntos nessa missão! Aproveite para conhecer a nossa linha de produtos e encontrar as lojas físicas e on-line mais próximas, acessando o nosso site: Onde Encontrar.
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