A gente sempre reforça aqui no blog que o veganismo é um estilo de vida. E tem uma razão: desmistificar esse universo, que ao olhos de quem não conhece pode parecer intangível e complexo. Mas acredite, não é!
Ser vegano vai muito além de adotar uma dieta orgânica. É não consumir nada que venha de origem animal, roupas, calçados, cosméticos e por aí afora.
Essa nova maneira de viver mudou a nossa forma de consumo, fez com que se pensasse mais sobre a cadeia produtiva, cobrando um posicionamento das marcas e tornando as questões ambientais uma pauta urgente no mundo todo.
É inegável que esse movimento desencadeou várias mudanças e inúmeras possibilidades, o que era impensável, se tornou realizável: o crescimento exponencial da indústria da beleza com produtos veganos, orgânicos e naturais, totalmente livres de testes de laboratório e crueldade animal.
Os consumidores estão muito mais conscientes e engajados com questões como sustentabilidade, ética e meio ambiente. E com as redes sociais essa cobrança se intensificou, fazendo com que marcas consagradas revissem os seus conceitos e se adequassem a essa nova realidade. Por outro lado, também abriu espaço para que surgisse uma nova geração de marcas com essa pegada mais natural.
Então, antes de sair comprando seus produtos de skincare, é bom saber as diferenças entres os cosméticos veganos, orgânicos, naturais e convencionais. Isso vai permitir que você faça escolhas mais conscientes. Veja só:
Cosméticos convencionais: normalmente contêm ingredientes de origem animal, como cera de abelha, colágeno, lanolina e sintéticos desenvolvidos químicamente em laboratório. Eles geram resíduos tóxicos e nocivos que impactam o meio ambiente. Sem contar nos testes feitos em animais para detectar possíveis reações alérgicas nas pessoas.
Cosméticos naturais: necessitam ter na sua formulação cerca de 95% de matéria-prima vinda diretamente da natureza. Nesse caso, extratos de plantas, óleos essenciais, manteigas naturais, ceras e minerais. Mas nada os impede de ter algum componente sintético. Assim sendo, vale se atentar ao rótulo da embalagem.
Cosméticos orgânicos: seus ingredientes são cultivados e extraídos sem aditivos químicos ou agrotóxicos, comumente possuem certificação, permitindo o rastreio da sua cadeia produtiva. Para ser considerado orgânico, esse tipo de produto precisa ser totalmente natural, mas não obrigatoriamente vegano. O que significa que seu composto pode ser de cera de abelha.
Cosméticos veganos: não podem ter nada de origem animal, nem mesmo derivados. E seu processo de desenvolvimento deve ser 100% isento de maus-tratos e testes em animais. Para saber se o produto atende a esses requisitos, certifique-se que há o “Selo Vegano”, da Sociedade Vegetariana Brasileira. (SVB).
Nada de sair jogando fora os cosméticos tradicionais que você tem em casa. Vá inserindo esses produtos aos poucos na sua rotina. Por exemplo, substitua o desodorante comum por um vegano.
As embalagens de plásticos do shampoo e do condicionador podem dar lugar às versões em barra, muito mais econômicas e duráveis.
Sorria meu bem! Dê adeus ao creme dental convencional e aposte no creme dental vegano, com menos ingredientes químicos e sem risco de causar inflamação na gengiva.
A indústria da beleza de produtos veganos vem crescendo e tem se destacado pela variedade de produtos de altíssima qualidade, pelo respeito com os consumidores e compromisso com o planeta.
Confessa que, com essas dicas ficará muito mais fácil decidir qual produto cosmético atende suas necessidades, sem causar danos futuros ao nosso planeta.
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